PARA ALÉM DO VENTRE,
MÃES QUE A VIDA NOS DÁ
Nem sempre mãe é quem nos deu à luz. Às vezes, é quem nos deu alento. Quem nos esperou acordado. Quem ouviu, mesmo quando não entendia. Quem segurou o pranto escondido, e fez do silêncio um cobertor.
Há mães que nasceram do sangue, outras, do afeto. Umas moram perto, outras longe demais para um abraço, mas nunca para uma lembrança e uma saudade. Tem mãe que não está mais aqui, mas deixou marcas nas coisas pequenas, na receita de domingo, na flor do quintal, na forma de dizer “cuide-se”.
Ser mãe é verbo em tempo contínuo. É presença que não acaba na ausência. É raiz que sustenta, mesmo quando os galhos seguem em direções distintas. É quem nos ensinou a amar — mesmo quando não sabíamos como.
Neste Dia das Mães, celebramos todas. As que geraram, criaram e acolheram, as que amaram no improviso e as que foram mãe sendo avó, tia, irmã ou amiga. As que partiram deixando luz e as que, de algum modo, foram abrigo quando o mundo era tempestade.
Para cada mãe, um mundo e para cada filho, um eterno lugar onde repousar a alma.
Feliz Dia das Mães, onde quer que estejam!
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