Os princípios são as linhas orientadoras da prática cooperativista: esses princípios constituem a base do cooperativismo praticado no Brasil e, de modo geral, em todos os países.
1 – Adesão voluntária e livre
Também conhecida como princípio da porta aberta e que possibilita o ingresso ou a retirada do cooperado, voluntariamente sem coerção ou discriminação por motivos políticos, religiosos, étnicos ou sociais.
2 – Gestão Democrática
Os cooperados, reunidos em assembléia, discutem e votam os objetivos e metas do trabalho conjunto, bem como elegem os representantes que irão administrar a sociedade.
3 – Participação econômica dos membros
Todos contribuem igualmente para a formação do capital da cooperativa, o qual é controlado democraticamente.
4 – Autonomia e independência
O funcionamento da empresa é controlado pelos seus associados, que são os donos do negócio.
5 – Educação, formação e informação.
É objetivo permanente de a cooperativa destinar ações e recursos para formar seus associados, capacitando-os para a prática cooperativista e para o uso de equipamentos e técnicas no processo produtivo e comercial. Ao mesmo tempo, buscam informar o público sobre as vantagens da cooperação organizada, estimulando o ensino do cooperativismo nas escolas e universidades.
6 – Intercooperação
Para o fortalecimento do cooperativismo é importante que haja intercâmbio de informações, projetos, produtos e serviços, viabilizando o setor como atividade sócio-econômica. Por outro lado, os Órgãos Oficiais do cooperativismo e as Federações organizadas como entidades representativas, formadas para contribuir no desenvolvimento das Cooperativas, determinam avanços e conquistas para o movimento cooperativista nos níveis local e internacional, visando ampliar as ações de relacionamentos técnico-operacionais e troca de conhecimentos.
7 – Interesses pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o bem-estar de suas comunidades, através da execução de programas sócio-culturais, realizados em parceria com o governo e outras entidades civis.