Passados dois anos desde que o Sars-CoV-2, o coronavírus causador da covid-19, foi descoberto em Wuhan, na China, o mundo parece estar mais próximo do fim do que do começo da pandemia. Mas, para que esse término realmente se torne realidade em 2022, é preciso que ao menos 70% da população global receba as doses do imunizante ao longo dos próximos meses.
As vacinas e os métodos preventivos são de extrema importância: uso de máscara, distanciamento social, desincentivo a aglomerações. Os sistemas de vigilância epidemiológica e genômica do vírus contribuem para o aumento do conhecimento acumulado sobre o tratamento da doença. Especialistas concordam com essas projeções com um otimismo cauteloso para os próximos meses.
A tendência é que 2022 seja melhor do que 2021 e fique marcado como o ano em que essa pandemia vai se encerrar. Mas é claro que, até lá, precisamos continuar com todos os cuidados. Tudo indica que continuaremos a ter casos e mortes, mas eles não ficarão mais naquela situação de descontrole e de colapso dos hospitais.
A variante ômicron veio justamente para mostrar-nos o que acontece quando não existe uma igualdade vacinal. Enquanto não houver uma proteção homogênea, estaremos sujeitos ao surgimento de novas versões do coronavírus.
A ômicron é muito mais infecciosa que o vírus original, mas parece ser menos agressiva, especialmente entre as pessoas que já foram vacinadas.
Nada impede que outras versões virais ainda mais temerárias apareçam em 2022, principalmente se a vacinação continuar em marcha lenta nos países mais pobres do globo e em regiões das nações mais ricas onde há muitos cidadãos que se recusam a tomar as suas doses.
Infelizmente, a prevenção da covid-19, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a prevenção de aglomerações é entendida no Brasil, por alguns, como se fosse questões político-ideológicas.
Usar máscaras de boa qualidade, como a PFF2 ou a N95, é uma das medidas mais eficazes para prevenir a covid-19
Enquanto a pandemia persistir, vale fugir sempre que possível de aglomerações, usar máscaras de boa qualidade ao sair de casa e priorizar encontros ao ar livre — além de, claro, tomar as duas ou três doses de vacina nos prazos estipulados.
O que o mundo aprendeu nesses últimos dois anos vai servir para lidar com essa e com as futuras crises sanitárias que teremos pela frente.
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