PREVENÇÃO DE CÂNCER DO INTESTINO GROSSO E RETO

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE INTESTINO GROSSO E RETO

 

É chamado de “rastreamento de câncer” sempre que é possível realizar um exame periódico no sentido de se procurar sinais de doenças pré-cancerosas ou câncer em estágio inicial. O objetivo é a descoberta destas condições para prevenir o câncer e seus desfechos trágicos ou tratá-lo precocemente com maior chance de cura. Dentre os poucos cânceres passíveis de rastreamento está o câncer de intestino grosso e reto, mais comum em homens e mulheres com idade acima de 60 anos.

Na maioria dos casos o problema começa com o surgimento de uma lesão benigna no intestino (pólipo), cerca de dez anos antes de evoluir para o câncer. Este pólipo é sensível e pode apresentar sangramento microscópico. Sendo assim, é possível identificar este sangramento por meio de um exame chamado “Pesquisa de sangue oculto nas fezes”.

Todos os homens e mulheres, entre 45 e 75 anos de idade, devem fazer o exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes uma vez por ano. Em caso de resultado positivo (isto é, sangue presente nas fezes), a pessoa deve ser submetida a uma colonoscopia (exame que filma toda a extensão do intestino grosso). Durante o exame de colonoscopia é possível visualizar e até mesmo retirar os pólipos encontrados, de forma a evitar cirurgias maiores e prevenir a evolução para o câncer.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

– Diante de um exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes positivo, este exame não deve ser repetido. O próximo passo sempre será a colonoscopia, mesmo se um segundo exame tiver resultado negativo.

– Outra forma adequada de rastrear este câncer é fazer a colonoscopia uma vez a cada dez anos. Nesse caso não é necessária a realização anual da pesquisa de sangue oculto nas fezes.

– No caso de pessoas que tiveram pai, mãe ou irmãos com câncer de reto ou intestino grosso, o rastreamento deve ser feito com colonoscopia. Nesse caso inicia-se o rastreamento dez anos antes da idade na qual o parente teve o câncer (ou aos 45 anos – o que for mais

precoce).

– Em idosos frágeis muito debilitados o rastreamento pode ser interrompido antes dos 75 anos de idade e em idosos muito saudáveis pode se estender até além desta idade (o médico deve avaliar cada caso).

 

Extrato de artigo do Dr. Jáder Freitas, geriatra e clínico de adultos


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