Belo Horizonte, 19 de Setembro de 2024
MÊS DA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
O mês de setembro tem o foco na conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Conhecida como Setembro Amarelo, a campanha é de extrema importância, uma vez que o suicídio é um problema grave de saúde pública e que, muitas vezes, pode ser evitado.
A importância de se falar a respeito do suicídio
Muita gente pensa que esse ato é uma realidade distante e que afeta poucas pessoas. Infelizmente, a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do nosso planeta. Isso significa que, anualmente, mais de 800 mil pessoas perdem sua vida dessa forma.
O suicida em potencial apresenta, em geral, transtornos mentais, dentre eles, a depressão na forma simples, a depressão na forma bipolar, a dependência química e a esquizofrenia.
O suicídio acontece, quase sempre, de maneira impulsiva diante de algumas situações muito impactantes e inesperadas da vida, como fim de relacionamentos, falta de perspectiva da vida, perda de familiares e crises financeiras. É comum, também, em pessoas que sofrem discriminação social.
Os suicídios podem ser evitados desde que tenhamos conhecimento sobre seus sintomas, suas causas e formas de evitá-los.
O Centro de Valorização da Vida (CVV), uma associação sem fins lucrativos, oferece apoio às pessoas portadoras da síndrome do suicídio, através do telefone 188, ou pelo chat, no site da CVV que funcionam 24 horas por dia, em todos os dias da semana.
Como podemos ajudar na prevenção do suicídio?
É importante detectar sinais de alerta, emitidos por pessoa propensa ao suicídio. Estes sinais podem ser desinteresse de quase tudo, baixa produtividade no trabalho ou na escola, isolamento social, descuido da aparência e frases relacionadas à morte. Esta pessoa está precisando de ajuda. É preciso, então, conversar com ela, deixando que fale, sem emitir julgamentos ou opiniões sobre o assunto. Uma conversa tranquila e sem julgamentos pode ajudar muito uma pessoa com pensamentos suicidas.
A procura de ajuda especializada é fundamental. As pessoas devem ser incentivadas a fazê-lo. Em todos os casos, graves ou não, é essencial que a família tenha conhecimento da situação, bem como amigos próximos, para que a pessoa seja acolhida e estimulada a procurar ajuda. Se há risco imediato, o indivíduo não deve ficar sozinho. Nesse caso, deve-se entrar em contato com serviços especializados e alguém de total confiança.
Dados de pesquisas da OMS:
