ANCESTRALIDADE

DIA DOS PAIS E REFLEXÃO SOBRE ANCESTRALIDADE

A IMPORTÂNCIA DE HONRAR OS QUE VIERAM ANTES DE NÓS

 

Neste mês em que comemoramos o Dia dos Pais (12/08) e a eles rendemos nossas homenagens, com demonstrações de amor e gratidão, muito justas, pelo seu papel que desempenha ou desempenhou em nossas vidas, seria importante voltarmos um pouco no tempo e refletir sobre a trajetória de nossa existência.

Em um artigo de sua autoria, José Roberto Marques, Master Coach Sênior, faz uma metáfora que nos ajuda a entender a ancestralidade e sua importância para a nossa presença neste mundo. José Roberto compara nossa sequência existencial a uma grande toalha feita de tricô.  “Não sei se você já viu alguém fazendo tricô ou crochê. Se ainda não viu tenho uma imagem para você entender como funciona essa técnica extraordinária de tecer. Antes de uma blusa bonita, um chalé ou mesmo um tapete, há apenas a linha e a agulha de tricotar. Nada além disso. Quando a agulha se junta a linha e dá-se uma bela volta, têm-se o primeiro ponto. De dentro desse primeiro ponto nascerão todos os próximos pontos”.

Imaginemos que a vida é uma grande toalha de tricô que nunca se acabará. No ponto em que estamos, temos a tendência de esquecer os pontos anteriores, mas o ponto em que estamos só existe por conta deles. Na vida, como no tricô, somos o resultado daquilo que veio antes de nós.

Somos o resultado de milhões de anos de acontecimentos e de pessoas, de cada alimento que já existiu sobre a terra, das temperaturas e da umidade, dos povos que se juntaram, das pessoas que nasceram antes e que morreram. Toda a história está em nós, em nossos genes e na nossa memória celular. Tudo presente em nossas células.

Para nossa evolução, precisamos nos reconectarmos com nossos ancestrais, com a linha que vem tecendo o rumo da nossa vida e das pessoas que a formam. Assim, com essa reconexão, podemos curar feridas das quais não temos lembranças, transformando em positivo as heranças negativas que carregamos. Caso você não saiba, não conheça, isso não importa. A reconexão é com nossa memória do passado, através de nossa alma, cuja memória jamais se apaga.

Precisamos saber que nossos antepassados influenciam nossas escolhas, controlam nossos medos, sonhos, impulsos, a etnia, crenças e inspirações. É necessário perdoar nossa linhagem de antepassados e honrá-los por permitirem que estejamos hoje, aqui.

 

 

Extrato de artigo de José Roberto Marques, Master Coach Senior e Trainer,
presidente e fundador do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC,
disponibilizado na Internet.