POLIFARMÁCIA – O PERIGO DO USO DIÁRIO DE VÁRIOS MEDICAMENTOS

 

POLIFARMÁCIA – O uso de medicamentos todos os dias

Antigamente as pessoas buscavam a medicina apenas quando sentiam algum incômodo. Hoje, com o avançar da ciência e dos meios de comunicação, houve conscientização a respeito da importância da prevenção e do controle das doenças – mesmo daquelas que não causam sintomas imediatos.

Essa mudança de visão teve grande impacto no aumento da longevidade e qualidade de vida, observado mundialmente nas últimas décadas. Hoje em dia, mais pessoas estão envelhecendo com plenas capacidades físicas e mentais.

Boa parte desse resultado se deve ao tratamento de condições silenciosas (como hipertensão, diabetes, colesterol alto…) por meio de medicamentos de uso contínuo. No entanto, o sucesso do tratamento medicamentoso de algumas condições, levou a uma medicalização excessiva (e perigosa), sobretudo das pessoas idosas. É o caso do AAS para “ralear o sangue” em quem tem baixo risco cardiovascular; “remédio de pressão” em quem já está com a pressão baixa; “remédio pra dormir” em vez de se abordar as causas da insônia; “vitaminas para dar ânimo”, como se elas fossem inofensivas e tivessem esse poder.

Polifarmácia significa “uso de mais do que quatro medicamentos diariamente”. Pode não ser um problema quando todos os medicamentos estão bem indicados, na dose correta, sem interagir danosamente e nem causar efeitos colaterais. No entanto, é extremamente comum que se encontre pessoas usando medicamentos inapropriados e desnecessários, seja por conta própria ou porque algum dia foram prescritos e nunca mais foram retirados.

A polifarmácia pode levar a tonteira, quedas, intestino preso, esquecimento, lentificação mental, desconforto abdominal, dor, distúrbios do sono e outros.

Por isso, como tudo na vida, é importante atingir o equilíbrio, usando o necessário e abolindo o desnecessário.

*Parar de tomar um remédio por conta própria pode ser muito perigoso. Converse sobre isso na consulta médica e tire as suas dúvidas.

 

Artigo disponível na imprensa.

Dr. Jáder Freitas, Geriatra e Clínico de Adultos – CRM 65061


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